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SOBRE MARCAS, SONHOS E MEDOS

Qual professor(a) marcou sua vida?

Eu, particularmente, tenho alguns. Tinha uma professora na pré-escola, chamada Alessandra, que era bem alta e elegante. Adorava o carinho dela nas aulas e com a gente… Teve uma outra, Vera, de Língua Portuguesa (já estava no 5º ano) que me fez escrever vááárias vezes a palavra “ensino”, porque eu havia trocado o S pelo C. Nunca mais errei essa palavra, e, embora a estratégia dela possa ser vista como ultrapassada hoje em dia, aprendi gramática de verdade com ela.

Já no ensino médio, tivemos uma atividade proposta pela professora de história, a Daniela, em que os alunos tinham que escolher uma música que trouxesse uma reflexão interessante, e a sala votaria na melhor música. Eu escolhi “Vida real”, do Paulo Ricardo (aquela lá do BBB). Apesar do título um pouco irônico, considerado o contexto em que a música se popularizou, a letra dela ainda me chama a atenção:

Se você pudesse me dizer
Se você soubesse o que fazer
O que você faria
Aonde iria chegar?

Se pudesse escolher
Entre o bem e o mal, ser ou não ser?

Na votação da melhor música, essa que eu escolhi teve dois votos: o meu e o da professora. Para mim, valeu mais do que se eu tivesse recebido os votos da sala inteira.

Professores nos marcam ao longo de toda a vida. Na faculdade, já cursando Letras, passei a olhar para os docentes tentando me enxergar lá na frente, na sala de aula, e havia aqueles e aquelas com quem eu queria me parecer; outros me davam a certeza do professor que eu não queria ser. Qual professor/professora você quer ser? Como você quer marcar seus/suas estudantes?

Voltando um pouco à música, dentre várias das nossas responsabilidades e possibilidades de marcar a vida de alguém, está a de ajudar a construir o caminho da formação (o qual, certamente, é feito por várias mãos), e, mais do que ajudar a construir, ser o apoio nas escolhas feitas e nos objetivos almejados. Por meio da reflexão crítica, do respeito, da dedicação por ensinar (que SEMPRE irá pressupor o aprender), podemos construir uma sociedade mais plural, que respeite mais as diferenças, o outro e suas particularidades. Em um mundo tão marcado pelo ódio e pela intolerância, se eu puder escolher como marcar o outro, é especialmente assim: a gente pode (e deve) viver em um mundo diverso e tolerante, com menos desigualdade e com acesso à boa educação, que torne os/as estudantes independentes em um sistema que, muitas vezes, os/as quer reféns.

A leitura, nesse contexto, é mais do que essencial, e, sobre ela, Michèle Petit, antropóloga, diz o seguinte:

“…ler pode fazer com que a pessoa se torne um pouco mais rebelde e dar-lhe a ideia de que é possível sair do caminho que tinham traçado para ela, escolher sua própria estrada, sua própria maneira de dizer, ter direito a tomar decisões e participar de um futuro compartilhado, em vez de sempre se submeter aos outros. Quando nos familiarizamos com os jogos da linguagem ficamos menos desprotegidos diante do primeiro charlatão que passa e se propõe a curar nossas feridas com uma retórica simplista.”

MARCAS e SONHOS aqui se misturam. Há 3 anos, entrei na Pontue, e, acompanhado de uma professora incrível, a Jéssica (a qual me marca com o profissionalismo, a inspiração e o humor, dentre tantas outras coisas), estamos com uma equipe imensa de docentes que entraram juntos e juntas com a gente nesse sonho de transformar a educação por meio da escrita.
São pessoas de todo o país que nos marcam todos os dias. Não há como não se inspirar, por exemplo, com o comprometimento da Nayra, com a admiração da Laís ao nosso trabalho, com os bate-papos sempre construtivos com o Victor, com a qualidade das correções do Marcelo, com o engajamento da Helena, que entrou há pouco tempo e me faz lembrar muito de mim no começo da jornada (“bora aproveitar o que essa galera tem a compartilhar, porque eu quero aprender“), com a Nicole, que é “raiz” e está com a gente desde o começo, sempre impecável e com aquelas correções que você assistiria várias vezes pela qualidade…

A partir do momento em que cada professor e professora entra no time Pontue (e isso vale para quem já esteve por aqui com a gente), seus sonhos se tornam nossos sonhos.

Só que não dá pra sonhar sem MEDO.

Adoraria dizer que a jornada é simples, sem tropeços, pausas e angústias, mas ser professor e professora, especialmente nesse país e no momento pelo qual estamos passando, é uma jornada hercúlea. Por isso mesmo que, quanto maior for nosso grupo e nossa rede de contato, mais fortalecidos estaremos.

Meu medo é de que as coisas não mudem, ou demorem muito a mudar: que a escola se mantenha tradicional e com uma visão ultrapassada de ensino; que existam professores que se achem prontos e que fazem aquela “aula show” em 5 minutos; meu medo é de charlatões, como disse Michèle Petit, que propõem retóricas simplistas para questões complexas.

Nesse dia dos professores, e em todos os dias do ano, porque somos professores sempre (quem já não estava de férias ouvindo aquela música boa na praia e pensou que daria uma boa discussão na aula de redação?), eu desejo que tenhamos CORAGEM, que é justamente a capacidade de enfrentarmos nossos medos.

CORAGEM para assumirmos que temos muito a aprender.

CORAGEM para buscarmos nossos sonhos.

CORAGEM para mudar.

CORAGEM para… Você quer ter coragem para quê?

Aqui na Pontue, temos MEDOS, SONHOS e CORAGEM. O melhor: podemos dividi-los abertamente com a equipe e construir pontes para que possamos chegar aos nossos objetivos.

Provavelmente, se você hoje é professor(a), é porque algum(a) te marcou a ponto de despertar esse desejo de estar na sala de aula e fazer parte das transformações de que esse mundo tanto precisa.

Vamos juntos??
Amanda Santos; Andreza Torres; Andresa Brigatto; Ariett de Gouveia; Beatriz Gonçalves; Caio Magalhães; Camila Colombo; Dalila Vial; Daniela Mainardi; Erika Nunes; Ester da Lima; Felipe Matias; Fernanda Calou; Fernanda Valandro; Geisa de França; Geissiane Lustosa; Helena Jacinto; Isabella Candido; Isabelle Nascimbem; Jeane Lima; João Pedro Gati; José Domingos; José Antônio Rodrigues; Júlia Menezes; Juliana Cordeiro; Laís Lubrani; Laíse Barbosa; Laura Pacheco; Laura Zimiani; Leonardo Guimarães; Lohane Neves; Luanna Santos; Lucas Nogueira; Luciana Cimetta; Marcela Enoki; Marcelo Lopes; Mayara Carvalho; Miguel Gouveia; Naiara Rodrigues; Nayra Simões; Nicole Serni; Paloma Almeida; Rafael Batista; Rafael Oliveira; Rafael Novelo; Raquel Pinheiro; Rebeca Cerqueira; Renan Pereira; Renata Mendes; Sheila de Castro; Sheila dos Santos; Tâmara Francielly; Victor Souto; Victoria Cosmo; Wagner Baia.

PARABÉNS pelo nosso dia, TODOS OS DIAS!!!

Fica esse vídeo para assistirmos, em que o Emicida fala sobre as ações que tomaria se fosse Ministro da Educação. É uma visão linda de escola, e, por aqui, é bem o que acreditamos.

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Uma resposta

  1. Lamento ter entrado em contato com o texto acima mais de um mês após o dia de todos os professores. Acredito porém q sp é tempo para elogiar e escrevo aqui o nome do professor da minha vida: Mario, de L.P., inesquecível!

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